domingo, 29 de abril de 2007

Achados e Perdidos

Foto by Bia -se ela tirou de algum site, ai já não sei a fonte, salvei do fotolog.


Domingo sem chuva…
Sol tímido deixando transparecer alguns raios através do céu bastante nublado, ventinho frio lembrando que possivelmente o outono no Brasil é perceptível.
Um dia de altos e baixos, mas, nem por isso menos interessante.
Perdi o meu caderno de anotações, nossa como estou sofrendo devido a isso, perolas estavam escritas ali, pensamentos, devaneios, lições de vida tiradas de um tempo obscuro da minha vida, parece que um filho se foi. O que me acalma é a esperança de que talvez ele tenha sigo acolhido por boas mãos, que minhas palavras encontrem terreno fértil em um coração que às vezes possa estar um pouco árido e necessitado de gotas de orvalho, ou lagrimas... mas se essa pessoa fizer dele um livro, não respondo por mim. Já estou começando um novo. Seguindo os ritos de uma mega perfecionista que sou, o novo caderno não terá os mesmo moldes do antigo, é IGUAL ao antigo, a mesma cor, gravuras, e estou brigando com minha memória para relembrar as frases e se possível coloca-la na mesma ordem que se encontravam no antigo. Puxa com eu complico as coisas.
Mas vamos aos achados. Hoje meu gatinho Vini chegou, a coisa mais gostosa do mundo é o sorriso e a sua frase mais falada: tia Rê que saudade. Achei a felicidade por longos e breves minutos. Pausa para uma reflexão dedicada a minha amiga Bionca: a felicidade quando bate na nossa porta avisa o dia e a hora que vai embora. Sim, Bia ela avisa, minha felicidade tem dois nomes: Vinicius e Ana Clara meus afilhados menos problemáticos, e já avisam o dia de ir embora: terça-feira. Assim comprovando a minha teoria: a felicidade quando chega avisa dia e hora que vai embora. Retornando aos Vini, diverti horrores com ele, pois ao me ver, jogou-se sobre mim e nos dois caímos no chão e daí para começar uma guerra de almofadas foi um pulo só. A imaginação corre solta, uma hora a almofada é escudo, na outra bazuca. Ana super dengosa bem que tentou explicar para a “tia” aqui que esse tipo de brincadeira era coisa de menino e que eu era menina e não poderia brincar assim. Após jogá-la no chão e consequentimente na brincadeira, reclamações do tipo: tia Rê vai estragar meu cabelo, ela se rendeu ao ringue e eram os meus dois pivetinhos contra mim. O engraçado é não sou nada fã de crianças, não tenho a mínima paciência com elas, mas esses dois com pequenos gestos de amor genuíno, gratuito e sincero têm mostrado para mim que a vida pode ser mais fácil. É tão mágica essa questão de marcar a vida deles com coisas simples, quando comentam com os pais: a tia me ensinou isso, fizemos aquilo, é como investir em algo infindável, nas memórias e lembranças que muitas vezes são eternizadas em cadernos.
Perdi meus pensamentos expostos no papel, gerei novos em poucos instantes de felicidade.
Meus pivetinhos, obrigada por ensinar a tia Rê o quão gostoso é amar vocês!